quinta-feira, 31 de maio de 2007

Falta autódromo em Minas


Minas Gerais na contra
mão do automobilismo


José Alves Neto

A terceira maior federação do país, Minas Gerais, não tem condição de sediar grandes competições automobilísticas nacionais e internacionais, e deixa de lucrar com esse esporte que movimenta milhões de reais, não só no Brasil, mas também em todo planeta. A necessidade de um autódromo é evidente, não só para os amantes do gênero, mas também para a economia do Estado, pois importantes competições nacionais e internacionais poderiam acontecer em solo mineiro.
A Stock Car é uma modalidade de corrida entre carros luxuosos de turismo, além de grande número de espectadores, ainda promove a disputa entre as grandes montadoras de veículos. Segundo a assessoria de imprensa da modalidade, as corridas de Stock, movimentam cerca de R$260 milhões, por ano, em suas 12 etapas.
Uma das categorias mais atrativas do gênero automobilístico é a corrida entre caminhões de grande porte, a formula Truck. O pioneiro da modalidade no Brasil, Aurélio Batista, lamenta o fato de Minas Gerais não possuir um autódromo de nível internacional para sediar o evento. A assessoria da formula Truck disse também que com a instalação da Fiat, em Betim, houve uma grande expectativa de construção do tão sonhado autódromo, porém, nada ainda se fez.
Cada etapa da formula Truck, movimenta cerca de R$15 milhões, e a media de público gira entre 35 e 40 mil pessoas, número bem maior a média alcançada no campeonato mineiro de futebol, que é de 5 mil pessoas. Ainda de acordo com a assessoria, antes das etapas da Truck, o autódromo é submetido a uma reforma completa, custeada pela organização do evento e que gera cerca de 550 empregos para pessoas da localidade.
As duas organizações destas modalidades automobilísticas, afirmaram, que a pista de corrida, do Mega Space, em Santa Luzia, não cumpre todas as exigências para a realização das provas de Stock Car e Truck.

Santa Luzia traz de volta corrida em circuito

Para o vice-presidente da Federação Mineira de Automobilismo, Antonio Manuel dos Santos, a inauguração do circuito no Mega Space, em Santa Luzia, representou um grande passo para a região de Belo Horizonte, que volta a sediar corridas automobilísticas, em circuito. “É louvável a iniciativa do Mega Space, depois de 36 anos sem corridas, podemos voltar a sediar competições”, desabafou Toninho.
O vice-presidente da FMA, diz que o momento é de comemorar a construção dessa pista em Santa Luzia, mas a luta pela construção de um autódromo que se enquadre nas condições exigidas pelas principais competições no país, vai continuar. “Temos que prestigiar a pista em Santa Luzia, mas o governador já sabe dos benefícios que um autódromo internacional traria para o Estado”.
Toninho tem certeza que o circuito do Mega Space, poderá acarretar na formação de mais valores para o automobilismo mineiro, que já possui uma boa tradição, mesmo sem ter pistas. Toninho da Matta, seu filho Cristiano da Matta e Bruno Junqueira são importantes figuras mineiras no automobilismo nacional. Cristiano chegou a pilotar um carro de F1.
Belo Horizonte já figurou entre as cidades promotoras das principais corridas automobilísticas do país.

Mesmo sem o autódromo, as corridas eram disputadas em vias públicas. Inicialmente apelidadas de “carretas”, as primeiras corridas na capital mineira aconteceram no entorno da lagoa da Pampulha, em 1949, e supostamente foram suspensas pela morte de um piloto em uma das etapas. Já as famosas corridas do Mineirão, disputadas nos entornos do estádio, foram realizadas entre os anos de 1969 e 70. Essa tradicional corrida teve dentre os vários competidores, os campeões mundiais de F1, Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet.

Um comentário:

Anônimo disse...

Aecio mora e curti baladas no rio, pq ele iria fazer um autodromo em mg?

O que nosso maldito gov fez foi pedagiar as mgs de pista simples"..... Tbem nao seria problema dele, pois viaja de jatinho bsb - stos dumont... E fuck us from mg, infelizmente.